quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Terrorismo político organizado: O massacre norueguês, o Estado, os media e Israel

por James Petras [*]


"Deixem-nos então combater em conjunto com Israel, com nossos irmãos sionistas contra todos os anti-sionistas, contra todos os marxistas culturais/multicutralistas".
Manifesto de Anders Behring Breivik

"... existem mais duas células na minha organização"...
Ander Behring Breivik sob custódia policial (Reuters 7/25/11)

O atentado à bomba do gabinete do primeiro-ministro norueguês em 22/Julho/2011, Jen Stoltenberg, do Partido Trabalhista, o qual matou oito civis, e o subsequente assassinato político de 68 activistas desarmados da Juventude do Partido Trabalhista na Ilha Utoeya, a apenas 20 minutos de Oslo, pelo militante neo-fascista cristão-sionista, levanta questões fundamentais acerca do crescimento das ligações entre a extrema direita legal, os media "de referência", a política norueguesa, Israel e o terrorismo de extrema direita.

Os mass media e a ascensão do terrorismo de direita:

Os principais jornais de língua inglesa, The New York Times (NYT), o Washington Post (WP), o Wall Street Journal e o Financial Times (FT), bem como o presidente Obama, culparam "extremistas islâmicos", desde os primeiros relatórios policiais dos assassinatos, publicando um série de manchetes incendiárias (e falsa) e reportagens, etiquetando o evento como o "11/Set da Noruega", o qual reflectia a motivação ideológica e justificação mencionada pelo próprio assassino político cristão-sionista, Anders Behring Breivik. Na primeira página do Financial Times (de Londres) de 23-24/Julho, lia-se "Temores do extremismo islâmico: O pior ataque na Europa desde 2005". Obama imediatamente citou o ataque terrorista na Noruega para mais uma vez justificar suas guerras além-mar contra países muçulmanos. O FF, NYT, WP e WSJ activaram seus auto-intitulados "peritos" os quais debateram acerca de quais líderes ou movimentos árabes/islâmicos foram responsáveis – apesar de informações da imprensa norueguesa da "prisão de um homem nórdico em uniforme de polícia".

Evidentemente, os mass media e a elite política dos EUA estavam ansiosos por utilizar o atentado bombista e os assassinatos para justificar guerra imperiais em curso além-mar, ignorando o florescimento de organizações internas de extrema direita e indivíduos violentos que são a consequência da propaganda de ódio oficial islamofóbica.

Quando Anders Breivik, um conhecido extremista neo-fascista, entregou suas armas à polícia norueguesa, sem resistência, e reivindicou o crédito pelo atentado bombista e o massacre, teve início a segunda fase do encobrimento oficial. De imediato ele foi descrito como "um solitário lobo assassino", o qual "actuou sozinho" (BBC, 24/Julho/2011) ou como mentalmente demente, minimizando suas redes políticas, seus mentores ideológicos e compromissos com americanos, europeus e israelenses, que o levaram aos seus actos de terrorismo. Ainda mais ultrajante, os media e responsáveis ignoraram o facto de que este ataque terrorista complexo e com múltiplas fases estava além da capacidade de uma pessoa "demente".

Anders Behring Breivik foi membro de um partido político de extrema-direita, o Partido do Progresso, e colaborador e contribuidor de um sítio web abertamente neo-nazi. Ele frequentemente centrava seu ódio sobre o Partido Trabalhista governante pela sua relativa tolerância de imigrantes. Despreza imigrantes, especialmente muçulmanos, e era um ardente apoiante cristão-sionista repressão e terror israelense contra o povo palestino. Sua acção criminosa foi essencialmente política e integrada numa rede política muito mais vasta.

A elite política e os media fizeram todo o possível para negar o entrecruzamento de ligações entre islamófobos ideológicos "legais", como os sionistas americanos Daniel Pipes, David Horowitz, Robert Spencer e Pamela Geller, o Partido da Liberdade da extrema-direita holandesa dirigido pelo intriguista Geert Wilders e seus homólogos no Partido do Progresso norueguês que se mobiliza contra a "ameaça muçulmana". Os terroristas da "acção directa" tomam inspiração em partidos eleitorais, como o Partido do Progresso, o qual recruta e doutrina activistas, como Behring Breivik, os quais deixam então a "estrada eleitoral" para executarem suas carnificinas sangrentas, permitindo aos promotores do ódio "respeitáveis" condená-lo hipocritamente... após a afronta.

O assassino fascista: Um super-homem solitário viaja mais rápido do que uma bala contra a polícia que se move mais devagar do que uma tartaruga reumática:

O caso do "terrorista lobo solitário" desafia a credibilidade. É um tecido de mentiras utilizadas para encobrir cumplicidade do estado, má conduta da inteligência e a aguda viragem à direita tanto na política interna como externa de países da NATO.

Não há qualquer base para aceitar a afirmação inicial de Breivik de que actuou só devido a várias razões relevantes: Primeiro, o carro bomba, que devastou o centro de Oslo, era uma arma altamente complexa que exigir perícia e coordenação – da espécie disponível para estados ou serviços de inteligência, como o Mossad, o qual se especializa em carros bombas devastadores. Amadores, como Breivik, sem treino em explosivos, habitualmente explodem-se a si próprios ou falta-lhes a qualificação necessária para conectar os dispositivos electrónicos de temporização ou detonadores remotos (como provaram fracassados "sapatos" e "cuecas" dos bombistas da Times Square).

Em segundo lugar, os pormenores de (a) movimentar a bomba, (b) obter (roubando) um veículo, (c) colocar o engenho no sítio estratégico, (d) detonar com êxito e (e) então vestir um elaborado uniforme da polícia especial com um arsenal de centenas de munições e conduzir em outro veículo para a ilha de Utoeya, (f) esperar pacientemente enquanto armado até os dentes por um ferry boat, (g) cruzar-se com outros passageiros no seu uniforme de polícia, (h) acercar-se dos activistas da Juventude Trabalhista e começar o massacre de grande número de jovens desarmados e finalmente (i) liquidar os feridos e caçar aqueles que tentavam esconder-se ou nadar para longe – não é a actividade de um fanático solitário. Mesmo a combinação de um Super-homem, Einstein e um atirados de classe mundial não podiam executar tais tarefas.

Os media e os líderes da NATO devem encarar o público como passivos estúpidos ao esperar que acreditem que Anders Behring Breivik "actuou só". Ele está disposta a aguentar uma sentença de 20 anos de prisão, pois sustenta que a sua acção colectiva é a fagulha que incendiará seus camaradas e promoverá a agenda dos partidos violentos e legais de extrema-direita. Frente a um juiz norueguês, em 25 de Julho, ele declarou publicamente a existência de "mais duas células na minha organização". De acordo com testemunhas na Ilha Utoeya, foram ouvidos tiros de duas armas distintas vindos de diferentes direcções durante o massacre. A política, dizem eles, está a ... "investigar". Não é preciso dizer que a polícia nada encontrou; ao invés disso simularam um "show" para encobrir a sua inacção com a invasão de duas casas longe do massacre e rapidamente libertaram os suspeitos.

Contudo, a mais grave implicação política da acção terrorista é a ostensiva cumplicidade de altos responsáveis da polícia. A polícia levou 90 minutos para chegar a Ilha Utoeya, localizada a menos de 20 milhas [32 km] de Oslo, 12 minutos de helicóptero e 25 a 30 minutos de carro e barco. O atraso permitiu aos assassinos da extrema-direita utilizaram toda a munição, maximizando a mortes de jovens, activistas anti-fascistas, e devastando o movimento trabalhista juvenil. O chefe de polícia, Sveinung Sponheim, deu a mais fraca das desculpas, afirmando "problemas com transporte". Sponheim argumentou que não estava pronto um helicóptero e que "não podiam encontrar um barco" (Associated Press, 24/Julho/2011).

Mas havia um helicóptero disponível. Ele conseguiu voar a Utoeya e filmar a carnificina em curso, e mais da metade dos noruegueses, um povo marítimo há milénios, possui ou tem acesso a um barco. Uma força policial, confrontada com o que o primeiro-ministro chama a "pior atrocidade desde a ocupação nazi", a mover-se ao ritmo de uma tartaruga reumática para resgatar jovens activistas, levanta a suspeita de algum nível de cumplicidade. A questão óbvia que se levanta é o grau em que a ideologia do extremismo de direita – neo-fascismo – penetrou a polícia e as forças de segurança, especialmente os escalões superiores. Este nível de "inactividade" levanta mais questões do que respostas. O que sugere que os sociais-democratas só controlam parte do governo – o legislativo, ao passo que os neo-fascistas influenciam o aparelho de estado.

O facto claro é que a polícia não salvou uma única vida. Quando finalmente chegou, Anders Behring Breivik havia esgotado a sua munição e rendeu-se à polícia. A polícia literalmente não disparou um único tiro; ela nem mesmo teve de caçar ou capturar o assassino. Um cenário quase coreografado: Centenas de feridos, 68 desarmados, activistas pacíficos mortos e o movimento da juventude trabalhista dizimado.

A polícia pode afirma "crime resolvido" enquanto os mass media tagarelam acerca de um "assassino solitário". A extrema-direita tem um "mártir" para mascarar um novo avanço na sua cruzada anti-muçulmana e pró Isarel. (Recorda o celebrado fascista israelense-americano, assassino em massa, Dr. Baruch Goldstein, que massacrou dúzias de palestinos desarmados, homens e rapazes e um pregador, em 1994).

Apenas dois dias antes dos assassínios políticos, o responsável do Movimento da Juventude do Partido Trabalhista, Eskil Pederson, deu uma entrevista ao Dagbladet, o segundo maior tablóide da Noruega, na qual anunciava um "embarco económico unilateral de Israel por parte da Noruega" (Gilad Atzmon, 24/Julho/2011).

O facto que importa é que os militares noruegueses não têm problemas e despachar rapidamente 500 tropas para o Afeganistão, a milhares de quilómetros e proporcionar seis jactos e pilotos da Força Aérea Norueguesa para bombardear e aterrorizar a Líbia. E ainda assim eles não podem encontrar um helicóptero ou um simples barco para transportar a sua polícia algumas centenas de metros para impedir um acto terrorista interno da direita – cujo comportamento assassino estava a ser descrito segundo a segundo pelas jovens vítimas aterrorizadas nos seus telemóveis aos seus pais desesperados.

As raízes imperiais do fascismo interno: Conclusão

Claramente, as decisões da Noruega e outros países escandinavos de participar nas cruzadas imperiais dos EUA contra muçulmanos e especialmente árabes no Médio Oriente excitaram e revigoraram a direita neo-fascista. Eles agora querem "trazer a guerra para casa": querem que a Noruega vá mais além, "expurgar a nação, pela expulsão de muçulmanos. Eles querem "enviar uma mensagem" ao Partido Trabalhista: Ou aceita uma plena agenda neo-fascista a favor de Israel ou aguarda mais massacres, mais fascistas eleitos, mas seguidores de Anders Behring Breivik.

O "Partido do Progresso" é agora o segundo maior partido político na Nourega. Se uma coligação "conservadora" derrotar os trabalhistas, neo-fascistas provavelmente terão assento no governo. Quem sabe, após uns poucos anos de bom comportamento, eles possam encontrar uma desculpa para comutar a sentença do seu ex-camarada ... ou proclamá-lo mentalmente reabilitado e livre.

O que é claramente necessário é a retirada imediata de todas as tropas de guerras imperiais e um combate sistemático, coerente e organizado contra terroristas internos e seus padrinhos intelectuais na América, Israel e Europa. A Juventude Trabalhista deve ir em frente com o seu pedido de que o governo trabalhista, sob o primeiro-ministro Jen Stoltenberg, reconheça a nação da Palestina e implemente um boicote total a bens e serviços de Israel. Uma campanha de educação política nacional e internacional deve ser organizar para revelar as ligações entre fascistas eleitorais respeitáveis e terroristas violentos. Os mártires da Juventude Trabalhista da Ilha de Utoeya deveriam ser guardados no coração e os seus ideais ensinados em todas as escolas. Seus inimigos e apoiantes de extrema-direita, abertos, encobertos ou directamente cúmplices, deveriam ser revelados e condenados. A melhor armas contra o renovado ataque neo-fascista é uma ofensiva política e educacional, assumindo as tradições de combate anti-fascista e anti-Quisling (o notório colaborador nazi da Noruega) dos seus avós. Não é demasiado tarde – se o Partido Trabalhista, os sindicatos noruegueses e a juventude anti-fascista actuarem agora antes do dilúvio do fascismo ressurgente.

31/Julho/2011

O original encontra-se em http://www.globalresearch.ca/index.php?context=va&aid=25839

Este artigo encontra-se em http://resistir.info/ .

quinta-feira, 28 de julho de 2011

...Ide gozar c'o Cara..o

Os trabalhadores alemães e dinamarqueses são os cidadãos da União Europeia (UE) que gozaram mais férias em 2010, enquanto os portugueses se encontram ligeiramente abaixo da média europeia, segundo um estudo hoje divulgado pelo Eurofound.

Dias de descanso dos portugueses estão ligeiramente abaixo da média europeia (Nuno Ferreira Santos in Publico 28/7/2011)

Somando os 30 dias úteis de férias anuais a que têm direito os trabalhadores alemães e dinamarqueses aos 10 feriados que vigoram nestes dois países, o total de 40 dias de férias é o registo mais elevado no âmbito da UE, cuja média se fixou no ano passado nos 34,4 dias, de acordo com a Fundação Europeia para a Melhoria das Condições de Vida e de Trabalho (Eurofound).

Em Portugal, os trabalhadores gozam 22 dias úteis de férias (com a possibilidade de subirem para 25 dias) e existem 11 feriados nacionais, num total de 33 dias. Já na vizinha Espanha, aos 22 dias úteis de férias somam-se 14 feriados, para um total de 36 dias.

A Roménia é o país europeu onde os trabalhadores gozam menos férias (21 dias úteis de férias e seis feriados, num total de 27 dias), seguida pela Polónia (28 dias) e pela Bulgária, Estónia, Hungria e Eslovénia (29 dias).

Na Grécia, os trabalhadores têm direito a 23 dias úteis de férias pagas e mais 10 feriados (33 dias, a exemplo do que sucede em Portugal), ao passo que na Irlanda as férias ascendem a 24 dias, mais oito feriados (num total de 32 dias).

Na média, os trabalhadores do Reino Unido gozam 24,6 dias úteis de férias e mais 8 feriados (32,6 dias), na Itália aos 28 dias de férias somam-se nove feriados (37 dias) e em França os assalariados têm direito a 25 dias de férias, mais 10 feriados (35 dias).

O estudo, que abrange os 27 Estados-membros da UE e a Noruega, revela que a média de dias de férias da UE se fixou no ano passado nos 24,8 dias, mais 9,6 feriados, num total de 34,4 dias.

Em termos de horas de trabalho semanais, a média comunitária foi de 38 dias, com os trabalhadores franceses a serem os que menos horas trabalham por semana (35,6 horas), seguidos pelos dinamarqueses, suecos, noruegueses, holandeses, britânicos, belgas e alemães, todos abaixo das 38 horas semanais.

Os trabalhadores portugueses labutam 38,2 horas semanais, enquanto os irlandeses trabalham 39 horas e os gregos 40 horas.

....E SALÁRIOS?

Trabalhamos mais e temos os salários mais baixos da Europa, se excluirmos os países do ex Bloco de leste...

E estes Governos e Empresários (idiotas), querem competir na economia europeia baixando ainda mais o custo do salário?

Bem idiotas (ou querem fazer de nós idiotas) são, quando a economia que mais cresce, a Alemanha, tem dos mais altos salários da europa...Brancos estupidos, como diria Michael Moore!

Enquanto isto, os ricos ficam mais ricos....só em 2010, aumentaram a sua riqueza em 18%...

Ladrões é o minimo que se podem qualificar estes governantes e empresários...

E agora querem que nós paguemos o nosso próprio despedimento...cuidado, o Pinheiro de Azevedo dizia que o povo é sereno...mas só até certo ponto...aprendam com Napoleon...não encostem as pessoas á parede...no dia em que não houver mais saídas, a unica saída será "em frente" e aí...saiam de perto, porque alguém vai ter de pagar o desespero que vocês estam instalando nas pessoas...

Quando os trabalhadores passarem do desespero ao instinto animal de sobrevivência...

Um dia Emilio Gabaglia (ex. secretário geral da CES-Confederação Europeia de Sindicatos) avisou os patrões numa conferência em Bruxelas que estão a esticar a corda onde se vão enforcar!

Esse dia está próximo...Cuidadinho..!

quarta-feira, 27 de julho de 2011

We are not in the Moody's !



DEMOCRACIA MADE IN USA!


27 de julio de 2011.- Um legislador estadunidense que protestava contra a deportação de emigrantes ilegais, foi detido frente a Casa Blanca.

O congresista demócrata Luis Gutiérrez foi preso terça-feira junto a uma dezena de manifestantes depois de negar-se a evacuar a área, informou a Reuters.

Alguns grupos afirmam que mais pessoas foram deportadas durante o exercicio do presidente Barack Obama que qualquier outro presidente de EE.UU.

Nota: Na "grande democracia", nem os deputados escapam...Imunidade? Isso não se aplica aos Hispanicos...Viva a xenofobia!

Alguns estados americanos, como o Arizona, estão a preparar-se para construir um muro na fronteira com o México...isto sim é "democracia"..!

Segundo dados oficiais, mais de 1,5 milhões de emigrantes foram deportados.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Ali Bábá e os 40 (?) ladrões...

Ali Bábá e os 40 (?) ladrões...
ONDE PÁRA A POLICIA ???


As Máfias ligadas ao poder, Presidente e Governos (PS e PSD), roubaram a todos os portugueses, principalmente a quem trabalha, que é quem paga impostos neste país, cerca de 5.000 mil milhões de euros.

Esta terá sido a verba entregue, de várias formas, ao BPN, para encher os bolsos a si próprios e a alguns amigos!

Como todos sabemos, e contráriamente a todas as mentiras que nos venderam de possivel contágio ao resto da banca nacional, o dinheiro colocado no BPN, não foi para cumprir os direitos dos pequenos depositantes,
já que estes estavam cobertos pelo Fundo de Garantia Bancária, mas sim os seus amigos da Máfia, que nesta quadrilha bancária tinha investidos alguns milhões e que roubou às claras os fundos deste banco, esses sim, pertença dos pequenos depositantes.

Agora, preparam-se para vender este Banco (BPN) por 40 milhões de euros(?)

P'erem lá...mas para vender pelos ditos 40 milhões, nós ainda vamos pagar mais uns...510 MILHÕES, pelo "favor"?

"Para a nacionalização do BPN alegou-se o risco sistémico da sua falência e a garantia dos depositantes. Alegações falaciosas. Quinze dias antes o ministro das Finanças tinha declarado (e dessa vez bem) que o BPN não representava um risco para o sistema, dada a sua reduzida dimensão. Quanto aos depósitos já então fora anunciada a elevação da garantia de todos os depósitos bancários para 50 ou 100 mil euros, os que poderiam suscitar a preocupação do Estado. Para além da falácia da argumentação, e contra muitas opiniões, foi nacionalizado o BPN, mas não a empresa sua proprietária (Sociedade Lusa de Negócios) que detinha um património suficiente para tapar o buraco do Banco. De facto o que se passou com o BPN não foi uma nacionalização mas uma socialização dos prejuízos e salvação dos seus accionistas.

Agora, o actual Governo reprivatiza a la carte o BPN, só o bife de lombo, pagando 510 milhões (o novo aumento de capital deduzido do preço de venda) para que o BIC possa, alegremente e sem riscos, aumentar o seu peso no sistema bancário. Assumindo desde já um prejuízo para o erário público, para os contribuintes, de 2.400 milhões. Mas os custos serão mais avultados. Os activos considerados "lixo" já transferidos para o Estado serão acrescidos dos activos "quase lixo" ou apenas com risco que não interessem ao adquirente. Suportará os custos do despedimento de 800(!) trabalhadores. E ainda nada sabemos sobre os milhares de milhões, garantidos pelo Estado, que a CGD já injectou no BPN…

Quer a "nacionalização" quer a "venda" do BPN são negócios das arábias. Mas não para os contribuintes. Esses estão condenados a pagar os dislates e favores governativos com aumentos brutais dos impostos, dos transportes, do gás e do que mais se verá. (Octávio Teixeira)


É fácil fazer as contas...nós todos colocamos nesse banco (em dinheiro vivo e em avales) 5.000 milhões de euros e agora vamos vender esse banco por 40 milhões...
Roubaram-nos, do nosso salário, dos impostos e agora do 13º mês algo como
4.960 milhões de euros!

E os responsáveis não estão na cadeia, porquê?

Desde o Governador do Banco de Portugal que fechou os olhos a todos estes roubos, ao Presidente da républica que fez negócios fabulosos com este banco, ao Governo a quem cabia proteger os bens de todos nós e entregou o nosso dinheiro a esta quadrilha e todos os "artistas" que geriram este banco e não perceberam nada...Não deviam estar Presos?

Este é e será por muito tempo, o maior assalto á mão "(des)armada" já feito neste país, com a conivência de quem tinha a obrigação de nos proteger.

Agora e para pagar este roubo e outros similares, vão-nos ao bolso. Aumento de impostos, roubo dos salários, aumento das taxas moderadoras, diminuíção de investimento na saúde e ensino, aplicação de taxas nas SCUTS (sem custo para os utilizadores, é o que significam estas letras), etc.

"O deputado comunista Francisco Lopes afirmou, na intervenção de encerramento do debate do programa do governo, que o destino dos 850 milhões do corte do subsídio de Natal é o BPN, referindo-se à publicação hoje de "um despacho em que são transferidos mais mil milhões de euros de dinheiro público para o BPN para serem entregues a quem vai ser dado o banco no processo de privatização".

"Restam as outras perguntas a que só Cavaco Silva pode responder; mas a que não responderá: quem e como o convenceu, a ele e à família, a investir na SLN, dona do BPN? Como e porquê resolveu sair? Não estranhou uma mais-valia de 75% ao ano? Não desconfiou, para mais sendo professor de Finanças, da solidez de um banco que assim remunerava investimentos particulares? Conhece mais algum cliente do BPN que tenha realizado semelhante negócio com o banco? " "Assim, ficámos a saber, por outra via, duas das respostas que ele se recusou a dar, por si mesmo: quem lhe comprou, as acções da SLN e quem fixou arbitrariamente o preço de acções que nem sequer estavam cotadas em bolsa.
Foi Oliveira Costa - seu ex-secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, ex-membro da sua Comissão de Honra na candidatura de 2005 e financiador da campanha, ex-presidente do BPN e chefe da quadrilha a quem devemos 5000 milhões de euros
de responsabilidades financeiras assumidas pelo Estado em nosso nome.
(Miguel Sousa Tavares in Expresso)

LADRÕES! LADRÕES! LADRÕES!...
SOCORRO, POLICIA! SOCORRO,POLICIA!

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Dessmontando a "MENTIRA DO 13º MÊS" ...


" O 13º MÊS NÃO EXISTE "


Os ingleses pagam à semana e claro, administrativamente é uma seca! Mas ...diz-se que há sempre uma razão para as coisas! Ora bem, cá está um exemplo aritmético simples que não exige altos conhecimentos de Matemática mas talvez necessite de conhecimentos médios de desmontagem de retórica enganosa. Que é esta que constroi mitos paternalistas e abençoados que a malta mais pobre, estupidamente atenta e obrigada, come sem pensar!


*Uma forma de desmascarar os brilhantes neo-liberais e os seus técnicos (lacaios) que recebem pensões de ouro para nos enganarem com as suas brilhantes teorias...*

Fala-se que o governo pode vir a não pagar aos funcionários públicos o 13º
mês.

Se o fizerem, é uma roubalheira sobre outra roubalheira.

Perguntarão porquê.

Respondo: *
Porque o 13º mês não existe.*

O 13º mês é uma das mais escandalosas de todas as mentiras do sistema
capitalista, e é justamente aquela que os trabalhadores mais acreditam.


Eis aqui uma modesta demonstração aritmética de como foi fácil enganar os
trabalhadores.

Suponhamos que você ganha € 700,00 por mês. Multiplicando-se esse salário por 12 meses, você recebe um total de € 8.400,00 por um ano de doze meses.

€ 700*12 = € 8.400,00

Em Dezembro, o generoso patrão cristão manda então pagar-lhe o conhecido 13º mês.

€ 8.400,00 + 13º mês = € 9.100,00

€ 8.400,00 (Salário anual) + € 700,00 (13º mês) = € 9.100 (Salário anual mais o 13º mês)

O trabalhador vai para casa todo feliz com o patrão.

Agora veja bem o que acontece quando o trabalhador se predispõe a fazer umas
simples contas que aprendeu no 1º Ciclo:

Se o trabalhador recebe € 700,00 mês e o mês tem quatro semanas, significa
que ganha por semana € 175,00.

€ 700,00 (Salário mensal) / 4 (semanas do mês) = € 175,00 (Salário semanal)

O ano tem 52 semanas. Se multiplicarmos € 175,00 (Salário semanal) por 52
(número de semanas anuais) o resultado será € 9.100,00.

€ 175,00 (Salário semanal) * 52 (número de semanas anuais) = € 9.100


O resultado acima é o mesmo valor do Salário anual mais o 13º mês

Surpresa, surpresa ? Onde está portanto o 13º Mês?

A explicação é simples, embora os nossos conhecidos líderes nunca se tenham dado conta desse facto simples.

A resposta é que o patrão lhe rouba uma parte do salário durante todo o ano, pela simples razão de que há meses com 30 dias, outros com 31 e também meses com quatro ou cinco semanas (ainda assim, apesar de cinco semanas o patrão só paga quatro semanas) o salário é o mesmo tenha o mês 30 ou 31 dias, quatro ou cinco semanas.

No final do ano o generoso patrão presenteia o trabalhador com um 13º mês,
cujo dinheiro saiu do próprio bolso do trabalhador.

*Se o governo retirar o 13º mês aos trabalhadores da função pública, o roubo
é duplo.*

Daí que, como palavra final para os trabalhadores inteligentes.
Não existe nenhum 13º mês.
O patrão apenas devolve o que sorrateiramente lhe surrupiou do salário anual.

*Conclusão: Os Trabalhadores recebem o que já trabalharam e não um adicional.*

(recebido por mail)

DENUNCIA: OS EUA TÊM PRISÃO SECRETA NA SOMÁLIA...

Os defensores da "democracia e dos direitos humanos" !

Nairobi, 13 de julho (PL)

A Agência Central de Inteligência(CIA) usa uma instalação secreta na Somália para combater os extremistas islâmicos e tem uma prisão secreta na capital, Mogadíscio, disse a revista The Nation EUA.

A informação reproduzida hoje na imprensa Africana indica que a CIA tem um complexo fortemente vigiado na costa do Oceano Índico, que se assemelha a uma pequena comunidade fechada com mais de uma dúzia de grandes edifícios por trás dos muros de proteção.

O lugar tem seu próprio aeroporto e é guardado por soldados somalis, mas as tropas dos EUA estão no controle de acesso, segundo a revista.

The Nation diz que o objetivo da construção é lutar contra o grupo insurgente da Somália Chabab Al que os Estados Unidos dizem estar ligados à Al Qaeda e responsabilizado por uma série de ataques contra interesses dos EUA.

A publicação acrescenta que a CIA "tentar criar uma força de combate indígena capaz de lutar contra a Chabab Al.

Denuncia ainda que a Agência Central de Inteligência(CIA) também usa prisões secretas no porão da sede da Agência de Segurança Nacional da Somália (NSA), onde os prisioneiros suspeitos de serem membros ou ser filiados na Chabab Al são detidos.

rc / mt

terça-feira, 12 de julho de 2011

Mercenários disfarçados de empreiteiros no Afeganistão ainda estão sob a premissa de matar e ganhar dinheiro

Resumo da América Latina / Prensa Latina -

Desde 2001, quando lançou a Operação Liberdade Duradoura no Afeganistão, o governo dos EUA implantado uma política dura para aumentar a participação de mercenários na intervenção armada, que é uma guerra não declarada.

Estes soldados da fortuna têm sido apresentadas com o eufemístico termo "empresas privadas", um muito aberrante, porque o verdadeiro "contratados" são empresas privadas que os seus acordos de recrutamento para o pagamento.

Washington justifica o uso dessas "empresas privadas", alegando que visam garantir a "segurança pessoal" e limpa "inimigos" para as cidades e áreas rurais.

Após 10 anos de ocupação, as fontes U. S. Congresso admitir que no país asiático tem mais de 70 000 "contratistas privados", um número de mercenários nunca foi usado antes na história americana.

Ele também ressaltou que esse número ultrapassa os quase 60 000 soldados profissionais detidas pelo Pentágono, em solo afegão.

Empresas como a Blackwater - seriamente questionada por suas ações no Iraque - ou Dyncorp, entre outros, são aqueles que empregam esses elementos e "treinar" o governo de polícia de Hamid Karzai.

Além disso, estas empresas são responsáveis ​​pela escolta de comboios de combustível e de fornecimento ou prestação de serviços de segurança para as autoridades afegãs e estrangeiras, incluindo as Nações Unidas ou de qualquer outra empresa.

Os números mais conservadores publicado na mídia como Kali Yuga ou websites Agência da insurgência afegã, estimado em mais de 90 instituições financeiras que tenham seu "contratistas privados" ou mercenários.

De acordo com essas denúncias que o pessoal é responsável pela brutal repressão e expulsão de pessoas de áreas rurais, onde cerca de 90 por cento dos afegãos.

O escritor norte-americano e comentarista de rádio Jim Hightower disse que a empresa tinha um contrato DynCorp desde 2006 para um bilhão de dólares para treinar a polícia Karzai.

No final de 2010, executivos da empresa disse, confiante de que os policiais treinados "foram incapazes de realizar manutenção de rotina da ordem", disse Hightower.

No entanto, acrescentou, Dyncorp assinado outro contrato por US $ 320 milhões, com objetivos semelhantes com o governo de Cabul.

Outros segredos

O governo dos EUA, que gasta uma média de cerca de dois bilhões de dólares por mês no Afeganistão, não foi oficialmente divulgado que essas "empresas privadas" envolvidos em projetos de infra-estrutura, trabalhando na segurança de várias instalações, treinar os militares Karzai e até mesmo participando de interrogatórios em centros de detenção em Cabul e capitais provinciais.

Vídeos e fotos liberados na corrente popular da Internet YouTube que mostra a tortura e abuso de prisioneiros, cenas brutais com os chamados "contratistas privados".

Uma equipe que está associado, de acordo com muitos relatos, o assassinato de meia centena de civis afegãos em várias regiões, entre 2010 e 2011.

A situação obrigou o Presidente Karzai para expressar às autoridades de ocupação dos EUA: "Isto significa que você está criando forças paralelas às instituições afegãs e que não querem que as empresas de segurança privada são dissolvidas."

O líder afegão tem procurado implementar medidas para fechar essas empresas e mencionou o assunto indefinidamente.

Mas a posição de Karzai, descrito como fraco pela insurgência afegã, bem na frente de autoridades dos EUA, que reiterou que requer milhares de guardas de segurança privada no país.

Por outro lado, as alegações de rebeldes afegãos Talibã e outros meios de comunicação, coloque um número de "empresas privadas" ou "mercenários", como eles se qualificar, no tráfico de drogas.

Fontes de tal oposição insistem em que a intensificação do cultivo de papoulas para a produção de ópio aumentou 40 por cento nos últimos dois anos e isso ocorre precisamente nas localidades rurais e urbanas precisamente controlado por "empresas privadas".

De acordo com todas as fontes afegãs políticos, incluindo o próprio governo, nenhuma opinião favorece aqueles que promovem o aumento de "empresas privadas" em um país que sofre uma crise pior do que o Iraque e cujo estatuto é impossível classificar no Índice Desenvolvimento Humano das Nações Unidas, na ausência de dados em todas as áreas.

(tradução automática)