quinta-feira, 28 de abril de 2011

Documentos secretos mostram ligações entre as petrolíferas e a invasão do Iraque

A verdade nua e crua, tarde ou cedo, acaba por saber-se. Os média de referência não divulgam estas informações para que o povo não tome consciência de verdades inegáveis: A guerra do Iraque foi feita para roubar o petróleo desse país, assim como a guerra do Afeganistão, assim como a guerra humanitária contra a Líbia. Na verdade o que os países ocidentais estão a fazer é tentar roubar o património económico desses países. (N.R.)

"As mentiras de Blair rivalizam com as de Bush. Documentos do governo revelam que foram discutidos planos de exploração das reservas de petróleo do Iraque entre ministros do governo britânico e as maiores companhias petrolíferas mundiais no ano anterior ao da invasão do Iraque em que a Grã-Bretanha desempenhou destacado papel.

Documentos do governo revelam que foram discutidos planos de exploração das reservas de petróleo do Iraque entre ministros do governo e as maiores companhias petrolíferas mundiais no ano anterior ao do destacado papel da Grã-Bretanha na invasão do Iraque.

Os documentos, aqui revelados pela primeira vez, levantam novas questões sobre o envolvimento da Grã-Bretanha na guerra, as quais dividiram o governo de Tony Blair e que apenas foi votado após as suas alegações de que Saddam Hussein tinha armas de destruição massiva.

Minutas de uma série de encontros entre ministros e executivos de petrolíferas contradizem a negação de interesse das companhias petrolíferas e de governos ocidentais da altura.
Os documentos não foram apresentados como prova no inquérito Chilcot em curso sobre o envolvimento do Reino Unido na guerra do Iraque. Em Março de 2003, pouco antes de a Grã-Bretanha entrar em guerra, a Shell denunciou as informações sobre conversações na Downing Street relativamente ao petróleo do Iraque como “altamente inexactas”. A BP negou que tivesse qualquer “interesse estratégico” no Iraque, enquanto Tony Blair se referiu à “teoria da conspiração do petróleo” como “completamente absurda”.
Porém, documentos de Outubro e Novembro do ano anterior traçam um quadro bem diferente.

Cinco meses antes da invasão do Iraque em 2003, a baronesa Symons, então ministra do Comércio, disse à BP que o governo pensava dever ser concedida às empresas de energia britânicas uma parte das enormes reservas de petróleo e gás, como recompensa pelo empenhamento militar de Tony Blair nos planos americanos pela alteração do regime.
Os documentos mostram que Lady Symons concordou em fazer lobby junto do governo Bush a favor da BP, visto que a petrolífera gigante receava estar a ser “eliminada” dos acordos que Washington calmamente estabelecia entre os governos americano, francês e russo e as respectivas empresas de energia.

As minutas de um encontro com a BP, a Shell e a BG (anteriormente British Gas) a 31 de Outubro de 2002 referem: “A baronesa Symons concordou que seria difícil justificar que as companhias britânicas no Iraque perdessem dessa forma, quando o Reino Unido tinha sido ele próprio um claro apoiante do governo dos EUA ao longo da crise.”
O ministro prometeu então “dar conta às companhias, antes do Natal” relativamente aos esforços empreendidos.

O Foreign Office convidou a BP a 6 de Novembro de 2002 para falar sobre as oportunidades no Iraque “após a mudança do regime”. As minutas referem: “ O Iraque é o grande futuro no petróleo. A BP está desesperada para entrar e ansiosa que os acordos políticos possam recusar-lhe essa oportunidade.”

Depois de outro encontro, este em Outubro de 2002, o director do departamento do Médio Oriente no Foreign Office, Edward Chaplin, referiu: “A Shell e a BP não podiam tolerar não tomarem parte activa no Iraque tendo em vista o seu futuro a longo prazo… Ficámos determinados em obter uma fatia aceitável da acção para as companhias do Reino Unido num Iraque pós-Saddam.”

Enquanto a BP insistia em público que “não tinha interesse estratégico” no Iraque, dizia em privado ao Foreign Office que o Iraque era “mais importante do que tudo o que temos visto desde há muito”.

A BP estava preocupada com possibilidade de Washington permitir que o contacto já existente entre a TotalFinaElf e Saddam Hussein se mantivesse após a invasão, o que faria do conglomerado francês a maior companhia petrolífera do mundo. A BP disse ao governo que pretendia assumir “riscos elevados” a fim de obter uma parte das reservas do Iraque, as segundas maiores do mundo.

Mais de 1000 documentos foram obtidos em cinco anos a coberto da liberdade de informação pelo especialista em petróleo Greg Muttitt. Revelam que houve nos fins de 2002 pelo menos cinco reuniões entre civis, ministros e a BP e a Shell.

Os contratos a 20 anos assinados na sequência da invasão foram os maiores na história da indústria do petróleo. Cobriram metade das reservas do Iraque – 60 mil milhões de barris de petróleo, comprados por companhias como a BP e a CNPC (China National Petroleum Company), cujo consórcio conjunto só por si espera fazer £403m ($658m) de lucros por ano com o campo de Rumaila no sul do Iraque.

Na semana passada, o Iraque elevou a produção de petróleo ao nível mais elevado da última década, 2,7 milhões de barris por dia, valor especialmente importante neste momento dada a volatilidade da região e a queda da produção líbia. Muitos dos opositores da guerra suspeitaram que uma das principais ambições de Washington na invasão do Iraque foi garantir uma fonte de petróleo barata e abundante.

Muttitt, cujo livro “Fuel on Fire” é publicado na próxima semana, disse: “Antes da guerra, o governo insistiu longamente que não tinha qualquer interesse no petróleo do Iraque. Estes documentos fornecem a prova de que essa pretensão é mentira”.

“Vemos que o petróleo constituía de facto uma das mais importantes considerações estratégicas do governo e que houve conluio secreto com companhias petrolíferas para lhes dar acesso a esse prémio enorme.”

Lady Simons, de 59 anos, ocupou posteriormente o posto de consultora num banco comercial britânico que lucrou com os contratos de reconstrução do Iraque pós-guerra. No mês passado, ligou-se como consultora não-remunerada ao National Economic Development Board da Líbia depois de o Coronel Gaddafi começar a disparar contra os dissidentes. A BP e a Shell recusaram comentar.

Não era pelo petróleo? O que foi dito antes da invasão

* Memorandum do Foreign Office, 13 de Novembro de 2002, a seguir à reunião com a BP: “O Iraque é o grande futuro no petróleo. A BP está desesperada para entrar e ansiosa que os acordos políticos não lhe neguem a oportunidade de competir. O potencial a longo prazo é enorme…”

* Tony Blair, 6 de Fevereiro de 2003: “Deixem-me falar do assunto do petróleo porque… honestamente, a teoria da conspiração do petróleo é uma das mais absurdas quando a analisamos. O facto é que, se o petróleo do Iraque fosse a nossa preocupação, posso dizer que podíamos provavelmente chegar amanhã a acordo com Saddam em relação ao petróleo. Não é o petróleo que é a questão, são as armas…”

* BP, 12 de Março de 2003: “Não temos qualquer interesse estratégico no Iraque. Se quem quer que chegar ao poder quiser envolvimento ocidental depois da guerra, caso haja guerra, o que sempre dissemos é que deverá ser a nível de competitividade igual. Não forçamos de nenhuma forma o nosso envolvimento.”

* Lord Browne, então director executivo da BP, 12 de Março de 2003: “Não é, nem na minha opinião, nem na da BP, uma guerra de petróleo. O Iraque é um produtor importante, mas deve decidir o que fazer com o seu património e o seu petróleo.”

* A Shell, a 12 de Março de 2003, afirmou que as informações sobre ter discutido oportunidades para o petróleo com a Downing Street eram “altamente inexactas”, acrescentado: “Nunca procurámos encontros com funcionários do governo britânico sobre a questão do Iraque. O assunto só surgiu durante as conversas nos encontros normais que temos de vez em quando com funcionários… Nunca pedimos ‘contratos’.”

Paul Bignell

* Publicado no “Independent”, 19.04.2011"

quinta-feira, 21 de abril de 2011

CUBA - Fidel é o homem mais rico do mundo...


Para além da Forbes e das calúnias forjadas pelos vermes de Miami.

Valor, valor de troca, os preços têm sido fundamentais assim a humanidade foi dividida em classes. Especiarias, seda, jóias tornou-se um elemento com o qual poucos tinham acesso ao que é produzido desde tempos imemoriais ... havia também aqueles que não possuiam nada ... Aqueles que não tinham vacas, nem pimenta, paradoxalmente eram aqueles que cultivaram as especiarias, ou escavaram a terra para procurar pedras preciosas ....

Assim que ser rico significa ter armazenado bens, coisas únicas, que ninguém é dono geral.

Mas a natureza mede a riqueza de forma diferente.

E sim, é algo para se envergonhar não entender a mensagem: Há pouco mais de um milhão de anos no universo apareceu uma criatura. Tinha visão binocular e posição erecta para detectar predadores e presas, articular a linguagem para comunicar facilmente com os seus pares, ao contrário dos primos macacos permitiu-lhe estabelecer uma pinça com o polegar, aprender, obter um instrumento de segurança, um desejo ou mesmo uma flor, e um enorme tecido cerebral onde se criou um museu de história natural, levando a evolução desse organismo.

Sociedades brutais onde os homens exploram o homem atentam então contra a nossa evolução natural.

O socialismo é, portanto, uma demanda para a evolução do nosso cérebro e, portanto, do próprio universo. Curiosamente o socialismo está em nossas mãos.

O sistema de injustiça explorados e exploradores é bastante contra-natura, e o melhor é ser avaliado como o jogo da infância da humanidade .... É a pré-história humana.

Se concordarem comigo, então a Forbes não calculou bem os seus dados: Fidel não é o sétimo homem mais rico do mundo, é o primeiro.

Vivo, ele está vivo, assim que na face da Terra não existe homem mais rico do que Fidel.

Nas mentes e corações dos jovens cubanos, ao ver que eles são capazes de dar vida e saúde, são tecidos as mais raras esmeraldas de riqueza.

Não apenas Fidel! Cubanos que têm a audácia de dizer onde estejam, somos os homens mais ricos do mundo.

Tendo tido a José Martí, Ernesto Guevara, Fidel Castro, etc, a fundação de nossa alma nos coloca no primeiro lugar ... onde a caneta da Forbes não alcança.

Eles falam de rainhas e princesas tardios, que já eram decapitados há dois séculos pelo povo e falam sobre iates, aviões de luxo, quando continentes inteiros morrem de fome e AIDS.

Fidel está a tentar tornar o mundo habitável. Estas revistas e os relatórios estão na pré-história humana.

Não admira que Fidel diga que quem não é internacionalista fracassou como revolucionário.
Claro que isto não é novo, mas às vezes cercados por um patriotismo estúpido queremos restringir a felicidade do homem além fronteiras.

E esta é a felicidade que cresce lentamente e a ritmo constante.
E há outros novos-ricos na história do meu continente.

Hugo Chávez que colocou a palavra socialismo de novo nos neurónios mundiais.
Essa é a sua fortuna não os poços de petróleo, é conseguir a alfabetização de seu povo em menos de um piscar de olho com a ajuda dos meus compatriotas.

A riqueza da Bolívia é Evo Morales, e não porque sejam proprietários de hidrocarbonetos. O Camarada Evo devolveu à sua dignidade às pessoas nada menos do que um 1º de Maio e não acreditava em qualquer governo.

Dirijo-me ao continente que começou a inflamar em uma pequena ilha situada no Caribe, liderada pelo homem mais rico do mundo.

E não vamos parar ... Na Europa, onde estão começando a agitar os movimentos da juventude. E toda a terra se vai tornar milionária, com o chocalho dos bilhões de neurônios apostando no socialismo, vamos conseguir levar o mundo à maior idade.

Um jornalista perguntou a Fidel, como ele se sentiu quando tinha deixado de ser a "estrela" na presença de outros processos revolucionários.

Fidel respondeu embrulhado num sorriso irresistível, "Eu sou o homem mais feliz do mundo".

Cuidado! Quando o homem mais rico é o mais feliz .. algo brilhante, incomum e relevante está a acontecer com esta espécie abençoada merecedores destes ... os homens mais ricos e mulheres reais da história.

( extratos do texto de Celia Hart, in Resumen Latinoamericano)

Video de demonstração da Riqueza de Fidel... http://www.youtube.com/watch?v=beR-GotxidI

domingo, 10 de abril de 2011

UM PAÍS DEMOCRÁTICO, NA EUROPA!

UM PEQUENO PAÍS, UM GRANDE POVO!

Os islandeses foram novamente rejeitado, por referendo uma lei para compensar os 300 mil poupadores britânicos e holandeses afetada pelo colapso, em 2008, do banco Icesave, de acordo com a contagem inicial de mais de um quarto dos votos.
Depois que nos dias anteriores à tendência principal refere-se ao "sim" foram invertidos, a primeira contagem da consulta, após o encerramento da votação às 22.00 GMT de ontem, apontava para um triunfo do "não" com 58 por cento dos votos, contra 41 por cento de "sim". Para confirmar estes números, o "não" seria ainda maior do que observou as eleições anteriores.
O primeiro-ministro do país, social, Johanna Sigurdardottir, disse na televisão pública "UV", ele estava "desapontado" com a rejeição espera da "Lei Icesave" para voltar ao poupadores estrangeiros para reduzir o montante de US $ 5.000 milhões (3.474 milhões de euros).

A incerteza sobre o montante total a pagar pela Islândia, com uma população de apenas 320 mil, principalmente devido à instabilidade da coroa islandesa, tem sido um dos principais argumentos delineados pelos opositores da lei e tem sido capaz de inverter a tendência inicial.
O novo acordo, aprovado por larga maioria no Parlamento islandês em fevereiro e foi rejeitada nas urnas, o conjunto de taxas de juro para 3,3 por cento em sua dívida para com o Reino Unido e três por cento o caso da Holanda, em comparação com 5,5 por cento no primeiro acordo.

Também estabeleceu salvaguardas para garantir que o retorno não superior a 5 por cento da renda na Islândia e pagamentos de juros iniciada imediatamente, enquanto o restante seria a partir de 2016 e por um período máximo de 37 anos. (in Publico.es)


Uma população com "eles" no sitio. .. Eles são os piratas do Reino Unido e Países Baixos ameaçando a Islândia de não aderir à UE e será processado. Para fazer uma revolução já não é precisa uma Kalashnikov, só ter um par de "ovos / ovários" e estar disposto a fazer sacrifícios. Democracia em sua forma mais pura, o povo decide, e diz, como disse Angus! NO ME DA LA GANA! ... Os Bankters, a levar nas "trombas", eles que tratem dos seus desmandos! E se a Islândia não entra na UE, bom para eles! Afastar-se da UE, porque, como esta está organizada, este "circo europeu" do "resgate" é uma armadilha! Outra forma de fazer política, consultar o povo, é chamado de democracia participativa. Não só votar a cada quatro anos é suficiente, a ser chamado de "democracia", e mais quando todos os votos não valem a pena. Aqui estão a boca cheia da liberdade, da democracia e isso é o que menos temos. Cada vez se justifica mais votar CDU. Muito medo está dando algumas pessoas o que está acontecendo na Islândia ... e isso é bom.
Primeiro, um jornal supostamente liberal como este atrai as notícias também: "Os islandeses rejeitaram novamente, por referendo uma lei para compensar os 300 mil poupadores britânicos e holandeses." Então, quem é culpa que esses poupadores britânicos e holandeses estão sem dinheiro (algo digno de compaixão e conforto, sem dúvida) é dos islandeses? Isso é demagogia, pura e simples. A culpa pela infelicidade dos bancos britânicos e holandeses é especulação, e os cidadãos islandeses estão se recusando a pagar, nada mais. Não com seu dinheiro. Claro, isso é assustador, porque enquanto os países em ruína como Portugal, Grécia ou a Irlanda ou próximo a ela como a Espanha é a de injectar dinheiro nos bancos culpados para não afundarem, apenas um momento em que cidadãos alemães, ou francês, etc se recusam a que parte do seu dinheiro seja usado para salvar esses países e continuar cobrindo com o nosso dinheiro os erros da banca. (tradução automática) VIVA A ISLÂNDIA!
VIVA A DEMOCRACIA!




quarta-feira, 6 de abril de 2011

QUEM SÃO "os pobres" REBELDES LIBIOS?


Oposição líbia inclui terroristas islâmicos
por Michel Chossudovsky
Há várias facções no interior da oposição líbia: Monárquicos, desertores do regime Kadafi incluindo o ministro da Justiça e mais recentemente o ministro dos Negócios Estrangeiros Moussa Koussa, membros das Forças Armadas Líbia, a Frente Nacional para a Salvação da Líbia (NFSL na sigla em inglês), a Conferência Nacional para a Oposição Líbia (NCLO na sigla em inglês) a qual actua como uma organização superior.

Raramente reconhecido pelos media ocidentais, a Al-Jamaa al-Islamiyyah al-Muqatilah bi Libya, o Grupo de Combate Islâmico da Líbia (Libya Islamic Fighting Group, LIFG) é parte integral da oposição líbia.

O Conselho Interino Líbio (Libyan Interim Council) não constitui uma entidade claramente definida. É baseado na representação de conselhos locais recém criados estabelecidos para "administrar a vida diária nas cidades e aldeias libertadas)". ( The Libyan Interim National Council" The Council's statement )

As forças de oposição são em grande parte constituídas por milícias civis não treinadas, antigos das Forças Armadas Líbias juntamente com paramilitares treinados do Grupo de Combate Islâmico da Líbia (LIFG).

O LIFG, o qual está alinhado com a Al Qaeda está, segundo relatórios, na linha de frente da insurreição armada.

Tanto o LIFG como entidade como os seus membros individuais são classificados pelo Conselho de Segurança da ONU como terroristas. Segundo o Departamento do Tesouro dos EUA: "O Grupo de Combate Islâmico da Líbia ameaça a segurança global e a estabilidade através da utilização da violência e da sua aliança ideológica com a Al Qaida e outras organizações terroristas brutais" ( Treasury Designates UK-Based Individuals, Entities Financing Al Qaida -Affiliated Libyan Islamic Fighting Group - US Fed News Service , February 8, 2006)

Os conceitos estão invertidos. Tanto Washington como a NATO, que afirmam estarem a travar "uma Guerra ao Terrorismo" estão a apoiar um "movimento pró democracia" integrado por membros de uma organização terrorista.

Numa ironia cruel, Washington e a Aliança Atlântica estão a actuar em desobediência às suas próprias leis e regulamentos anti-terroristas.

Além disso, o apoio sob a "Responsabilidade de proteger" ("Responsibility to Protect", R2P) forças de oposição integradas por terroristas é implementado de acordo com a Resolução 1973 do Conselho de Segurança da ONU, o qual está a violar flagrantemente a Resolução 1267 do próprio CSONU. Este último identifica o Al-Jama'a al-Islamiyyah al-Muqatilah bi-Libya, o Grupo de Combate Islâmico da Líbia (LIFG) como uma organização terrorista.

Por outras palavras, o Conselho de Segurança da ONU está em flagrante violação não só da Carta das Nações Unidos como das suas próprias resoluções. ( The Al-Qaida and Taliban Sanctions Committee - 1267 ).
(in resistir.info)

Para roubar o petroleo Libio a quem se alia a NATO e os EUA? Aos terroristas claro. Quem melhor que os criminosos para nos ajudar a roubar?

Mais austeridade é a receita dos partidos de direita...


Como afirmou Paul Krugman, prémio Nobel da economia referindo-se a Portugal:
"A redução da despesa em períodos de desemprego elevado é um erro. Os defensores da austeridade prevêem que esta produza dividendos rápidos sob a forma de aumento da confiança económica, com poucos ou nenhuns efeitos negativos sobre o crescimento e o emprego; o problema é que não têm razão. Cortar na despesa numa economia em recessão acaba por ser contraproducente nem que seja em termos fiscais: quaisquer poupanças na despesa são anuladas pela redução da receita fiscal resultante da contracção da economia. É por isso que a estratégia correcta é emprego primeiro e défice depois".

"qualquer cidadão sabe isto, quando não aumentam os seus ganhos, não se pode fazer poupanças...parece que apenas os estupidos dos nossos governantes PS/PSD não percebem isto"

O país a saque com a ajuda da comunidade europeia.

O BCE financia a especulação dos bancos

– A banca em Portugal lucrou 3.828 milhões € em três anos à custa das famílias, das empresas e do Estado
– Dilema actual: ou esta situação é alterada rapidamente ou o país tem de sair da zona euro

por Eugénio Rosa [*]
Tal como aconteceu antes da crise de 2008, em que os bancos financiaram os especuladores, a uma taxa de juro baixa, para que pudessem depois obter elevados lucros, agora também o Banco Central Europeu (BCE) está a financiar a banca a uma taxa de juro também muito baixa (1%), não impondo quaisquer limites na utilização desse dinheiro, para que depois os bancos possam obter lucros extra à custa das taxas de juro elevadas que cobram não só aos Estados, mas também às famílias e às empresas. É um esquema que interessa tornar claro para todos, embora os comentadores oficiais com acesso privilegiado aos media nunca se refiram a ele, procurando assim ocultá-lo. Por isso vamos voltar a ele. E esse esquema "diabólico" é o seguinte.

Antes de ter entrado para a Zona Euro, Portugal possuía um Banco Central (Banco de Portugal) que podia emitir moeda (escudos), e que comprava divida ao Estado a uma taxa reduzida, assegurando assim o seu financiamento e também garantindo que nunca o Estado entrasse em falência porque o Banco de Portugal disponibilizava sempre os meios financeiros para que o Estado pagasse os seus compromissos. As únicas limitações eram em relação à divida externa, que teria ser paga em divisas o que obrigava o Estado a recorrer fundamentalmente ao endividamento interno para se financiar, e a necessidade de evitar que a inflação disparasse.

Com a entrada para o euro, o Banco de Portugal e o Estado português perderam esse poder que passou para o Banco Central Europeu (BCE). Só ele é que pode emitir euros. Para além disso, foi introduzida uma norma nos Estatutos do BCE que proíbe que este banco compre directamente dívida aos Estados. No entanto, pode comprar dívida soberana, ou seja, dos Estados, no chamado "mercado secundário" onde têm acesso os bancos. Portanto, está-se perante a situação caricata que permite à banca especular com a divida emitida pelos Estados, que é a seguinte: o BCE não pode comprar directamente a dívida ao Estado português, mas já pode comprá-la aos bancos que a adquirem. E então o esquema especulativo montado pela UE e pelo BCE para enriquecer a banca à custa dos contribuintes, das famílias, e do Estado português é o seguinte: a banca empresta às famílias, às empresas e ao Estado português cobrando taxas de juro que variam entre 5% e 12%, ou mesmo mais, depois pega nessa divida, titularizando-a, e vende-a ao BCE obtendo empréstimos a uma taxa de juros de apenas 1%.

Vejamos então quais têm sido os efeitos para Portugal deste sistema especulativo, que tem sido sistematicamente ocultado pelo governo e pelos comentadores oficiais, financiado pelo BCE, banco este que, em principio, devia servir os Estados que constituem a Zona Euro e não a especulação.(in resistir.info)