sábado, 26 de fevereiro de 2011

Uma questão estratégica...

Napoleon Bonapart, independente do que cada um pode pensar das suas acções de ocupação da europa e da tentativa de estabelecer um império, é reconhecido como um grande estratega militar por todos os historiadores.

Tal é o reconhecimento dessa sua qualidade, que durante muitos anos as suas estratégias foram ensinadas nas melhores escolas de gestão do mundo.

Uma das suas estratégias mais conhecidas era a disposição das suas tropas no campo de batalha, o que lhe permitiu vencer várias batalhas mesmo em inferioridade numérica. Tal estratégia consistia em dispôr as suas tropas na configuração de um quadrado, aberto de um dos lados...assim dispunha uma frente com a infantaria e as alas com a cavalaria, encerrando os exércitos adversários nessa armadilha que normalmente saía vencedora.

Reza a história que numa dessas batalhas, quando o adversário já estava derrotado, um dos seus generais, Lafayete, aconselhou-o a fechar o quadrado, por forma a esmagar o inimigo.

A esta proposta, segundo os historiadores, Napoleon terá respondido: Nem pensar! Isso poderia ser um grande erro!

E explicando, esclareceu: Nunca deves encostar o adversário contra a parede. Agora estão derrotados fugirão sem vontade de voltar á batalha, se não lhes dás possibilidade de escape, não sabes do que serão capazes.

Quando as pessoas não têm mais nada que perder, serão capazes de tudo.

Esta situação é a que ocorre actualmente em muitos países e ameaça espalhar-se por todo o mundo.Os estupidos neoliberais, vendo a maioria da população derrotada, esmagada pelos seus roubos infames, continua a apertar a corda, roubaram os nossos salários, querem roubar o pouco de serviços sociais que ainda dispomos, agora até estão a roubar o pão que pomos na mesa (especulando com os alimentos).

Até quando as pessoas vão aguentar?

Como dizia Emilio Gabaglia, presidente da CES, numa conferência internacional, a que tive oportunidade de assistir, frente aos representantes do grande capital :

Continuem a puxar a corda, que vai ser com ela que se vão enforcar!


Já esteve mais longe...

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