quarta-feira, 30 de março de 2011

A Guerra Fascista da OTAN

Não era preciso ser um adivinho para saber o que eu previa, com precisão rigorosa em três pensamentos que eu postei no site CounterPunch, entre 21 de Fevereiro e 3 de Março: "O plano da Otan é ocupar a Líbia", "Dança macabra cinismo "e" A Guerra da NATO inevitável ".

Nem mesmo os líderes fascistas da Alemanha e Itália eram tão hipócritas na sequência da guerra civil espanhola, em 1936, um episódio que muitos podem ter lembrado nestes dias.
Desde então, passaram quase 75 anos, mas nada se poderia assemelhar nas mudanças que têm ocorrido em 75 séculos, ou, se o desejarem, em 75 milênios de vida humana em nosso planeta.

Às vezes parece que aqueles que, como nós, opinam sobre estas questões de forma pacífica, são exagerados. Ouso dizer que nós somos um pouco ingênuos quando assumimos que todos devem estar conscientes do engano ou da ignorância colossal a que humanidade foi submetida.

Em 1936, houve uma intensa batalha entre dois sistemas e duas ideologias com similar poderio militar.
Ao tempo pareciam armas de brinquedo comparadas com as atuais. A sobrevivência da humanidade não estava ameaçada, apesar da destruíção e da mortandade local.
Cidades inteiras e até nações, podiam ser praticamente eliminadas. Mas os seres humanos, nunca na sua totalidade, poderiam ser várias vezes extreminados pelo estúpido e suicida desenvolvimento pelas ciências e tecnologias militares.

Cuba apresentou na reunião de Genebra a sua posição sobre o problema interno da Líbia. Sem hesitar, defendeu a idéia de uma solução política para o conflito naquele país, e fortemente se opôs a qualquer intervenção militar estrangeira.

Num mundo onde a aliança dos EUA e potências capitalistas desenvolvidos da Europa, se apropria cada vez mais dos recursos e dos frutos do trabalho do povo, qualquer cidadão honesto, independentemente da sua posição em relação ao governo se opõem intervenção militar estrangeira na sua terra natal.

No Haiti, um país pobre e subdesenvolvido, um terramoto de 7 graus causou mais de 300 mil mortos, incontáveis feridos e milhares de lesionados.

No Japão também ocorreu um trágico acidente numa central nuclear, de cujos resultados ainda não podemos determinar com exactidão.

Este conjunto de circunstancias determinam uma situação dramática para o nosso mundo.

Posso expressar os meus pontos de vista sobre a guerra na Libia com inteira libertade.

Não partilho com o líder desse país concepções políticas ou de carácter religioso. Sou marxista-leninista e martiano, como sempre expressei.

Vejo a Libia como um membro do Movimiento de Países Não Alinhados e um Estado soberano dos casi 200 da Organización de Naciones Unidas.

Nunca uma grande ou pequena nação, neste caso, apenas 5 milhões de habitantes, foi vítima de um ataque tão brutal pela força aérea de uma organização militarista, com milhares de bombardeiros, mais de 100 submarinos, porta-aviões nuclear, e um arsenal suficiente para destruir o planeta várias vezes. Esta situação jamais a conheceu a nossa espécie e não ocorria desde há 75 anos atrás, quando bombardeiros nazistas atacaram alvos em Espanha.

Agora, sem duvida, a desprestigiada e criminal OTAN escreverá uma “bela” historieta sobre seu “humanitario” bombardeio.

Se Gaddafi honrar as tradições do seu povo e decide lutar, como prometeu, até ao último suspiro com os líbios que estão enfrentando o pior atentado sofrido por um país, vai afundar na lama da vergonha a NATO e seus projetos criminais.
As pessoas respeitam e acreditam em homens que sabem como cumprir o dever.

Mais de 50 anos atrás, quando os Estados Unidos mataram mais de cem cubanos com a explosão do navio "La Coubre" o nosso povo proclamou "Pátria ou Morte". Cumpriu, e tem estado sempre disposto a manter sua palavra.

“Quem tentar apoderar-se de Cuba -exclamou o mais glorioso combatente da nossa historia- só recolherá o pó do seu solo impregnado de sangue”.

Relexões de Fidel Castro (tradução livre)

http://www.visionesalternativas.com/index.php?option=com_deeppockets&task=catShow&id=22

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