segunda-feira, 7 de março de 2011

Quando o feitiço se vira contra o feiticeiro...Agente da CIA julgado em Habana, mas com direito a defesa e todos os trâmites legais...não como os Cinco de Miami ou os presos em Guantanamo!
Cuba ignora Hillary e continua a julgar o americano Alan Gross


Começou nesta sexta-feira (4), em Cuba, o julgamento do empresário americano Alan Phillip Gross, de 61 anos. Ele está detido em Havana, capital do país, sob a acusação distribuir "sofisticados meios de comunicação" a opositores, cumprindo seu papel de "agente secreto" dos Estados Unidos.

Na sessão — que durou nove horas —, o americano negou as acusações. Seu advogado voltou a pedir às autoridades cubanas que o soltassem por razões humanitárias. Gross foi detido em Havana no dia 3 de dezembro de 2009 e enfrenta uma possível condenação a 20 anos de prisão por "atos contra a independência ou integridade territorial do Estado".

Em outubro passado, a mulher do americano, Judy Gross, enviou uma carta ao líder cubano Raúl Castro expressando o arrependimento do marido por seu trabalho no país. Disse ainda que a Casa Branca pouco fez para conseguir sua libertação. Já a secretária americana de Estado, Hillary Clinton, numa mensagem arrogante, disse nesta sexta-feira (4) “exigir” a libertação "incondicional" de Gross, “para se encontrar com a família".

E o que Hillary tem a dizer sobre Gerardo Hernández, René González, Antonio Guerrero, Fernando González e Ramón Labañino — os cinco antiterroristas cubanos presos injustamente nos Estados Unidos e também distantes de suas famílias? Os “cinco heróis” foram detidos por alertar sobre ações de grupos paramilitares residentes na Flórida e foram julgados à margem da lei.

Segundo a Prensa Latina, o julgamento de Gross, na Sala de Delitos contra a Segurança do Estado do Tribunal Provincial Popular de Havana, continuará neste sábado, com a continuação da exposição da prova documental, pericial e testifical, as declarações do instrutor e os relatórios conclusivos do promotor e da defesa. No primeiro dia, Gross fez declaração livre e respondeu a perguntas do promotor, da defesa e do tribunal sobre os fatos dos quais é acusado.

A nota explica que as testemunhas depuseram e responderam às perguntas formuladas pelas partes, ao mesmo tempo em que iniciou a prática da prova pericial. Estiveram presentes na audiência oral a esposa de Gross, advogados americanos e representantes consulares da Seção de Interesses dos Estados Unidos em Havana.

Da Redação, com agências
(in Pátria Latina)

Nenhum comentário:

Postar um comentário