domingo, 12 de dezembro de 2010

Flexibilidade? Que querem os aldrabões?

Portugal está entre os países com maior taxa de trabalhadores contratados a prazo. A revelação foi feita ontem pelo Eurostat, no relatório “Labour force survey”, que indica que 23 por cento da população ativa no nosso país enfrentava a precariedade em 2009, o que representa perto de um milhão de pessoas.

O documento do gabinete de estatísticas europeu mostra, assim, que Portugal é apenas superado pela Polónia – em 1.º lugar, com uma taxa de 27,1% – e pela Espanha – na 2.ª posição com 24,9%. Valores bem acima da média da União Europeia (14%).

Relativamente ao trabalho em tempo parcial (“part-time”), 11,7% da população ativa portuguesa encontrava-se nessa situação laboral no ano passado.

Outro dos itens analisados pelo Eurostat foi o número de horas de trabalho por semana. No nosso país, as pessoas estão mais horas no emprego: 38,9% contra os 37,2% da média do conjunto dos 27 estados-membros da UE.

Chocado

Entretanto, José Sócrates mostrou-se “chocado” com as críticas ao facilitismo no programa Novas Oportunidades, cujo objetivo é melhorar a qualificação do trabalhador. “Há para aí muita gente em Portugal que convive bem com as desigualdades sociais”, disse o primeiro-ministro no discurso da cerimónia de entrega de diplomas do programa, que se realizou ontem na Câmara Municipal de Santo Tirso.

(in Record XL.pt)

Nota: Sendo perito europeu em diálogo social, onde este tema se discute há cerca de 8 anos...conheço bem as manhas do patronato que na dita comissão europeia, não tem uma unica proposta negocial, a não ser...livres despedimentos...

O que estes idiotas defendem (inclua-se neles os governantes portugueses) é o regresso á idade média, á escravatura, ao pobreza de todos os trabalhadores que assim se verão obrigados a mendicar uma tijela de sopa.

Desenganem-se estes srs., que antes que isso aconteça, muito agua "tingida" vai correr debaixo das pontes.

Como a realidade mostra bem, cada vez que esticam a corda, como, os terroristas americanos estão a tentar fazer com o homem que dá a cara pelo Wikileaks, no mundo, levantam-se milhares prontos para lutar pelos direitos.

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