segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Os campos de concentração dos Estados Unidos

EUA admite que não fechará Guantánamo em um futuro próximo.

O governo dos EUA admitiu que não vai fechar em um futuro próximo a prisão ilegal de Guantanamo Bay, situado em território no sudeste de Cuba.

Falando à imprensa no seu país, o porta voz da Casa Branca, Robert Gibbs, também revelou que Washington prepara um plano para adiar o encerramento da prisão com uma ordem para deter indefinidamente presos considerados "mais perigosos".

"Certamente não fechará no próximo mês, e isso "dependerá da vontade dos republicanos para trabalhar com o governo sobre esta questão", disse Gibbs.

No início de 2009, o presidente dos EUA, Barack Obama, assinou um decreto fechando a prisão na Baía de Guantánamo, criada para deter as pessoas capturadas no contexto da "guerra ao terrorismo".

Obama, em 22 de dezembro, antes dos feriados de Natal, deu uma conferência de imprensa, na qual reiterou a sua intenção de fechar a prisão de Guantánamo.

Ele disse que o fechamento da prisão seria negar aos terroristas a sua principal ferramenta de recrutamento. "

A mídia dos EUA informou que Obama está considerando um curto espaço de tempo de execução para agilizar o fechamento da prisão de Guantánamo, mantendo indefinidamente e sem julgamento alguns dos detidos que são considerados mais perigosos na prisão.

De todos os prisioneiros de Guantánamo, cerca de três dezenas estão prontos para enfrentar um processo judicial, em tribunais civis e nas comissões militares dos Estados Unidos.

A prisão de Guantánamo foi criada em 2002, no contexto da "guerra ao terror" liderada pelo Ex-presidente dos EUA, George W. Bush, após os atentados de 11 de setembro de 2001 contra o World Trade Center em Nova York.

Em detenção ilegal continuam mais de 220 pessoas, principalmente os nacionais do Afeganistão, e esta prisão é famosa pelos métodos violentos de tortura em interrogatórios aplicadas aos prisioneiros.


teleSUR-Afp-Efe/jl-MFD

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