domingo, 19 de dezembro de 2010

Os jovens desempregados e a geração com emprego...

Nos ultimos tempos, temos assistido aos "comentadores de serviço" do governo e toda a camarilha que o apoia como o PSD, apresentarem propostas de facilitação dos despedimentos, com o argumento de que assim poderiam empregar mais jovens.

Estas propostas são "diabólicas", já que pretendem criar uma divisão entre a geração dos pais, com a geração dos filhos, procurando dividir para reinar.
Estes"estupidos" comentadores esquecem que é a geração dos pais que está a apoiar os seus filhos para que estes não caiam na miséria absoluta.

Os jovens, que são inteligentes, não se deixam cair nesta armadilha para "papalvos" e isso é o que mais assusta esta "gentinha", porque sabem bem, que quando os jovens decidirem em conjunto, tomar esta luta em mãos, não têm onde se esconder os "vendilhões do templo".

Os jovens, sabem bem, que não são os seus pais que estão a impedi-los de entrar no mercado de trabalho, mas sim os ladrões e especuladores que vendem o país aos bocados, retirando aos jovens o direito a contruir suas vidas, suas familias e serem felizes.


"Em Setembro 19,9% dos jovens com menos de 25 anos e em condições para trabalhar não tinham emprego: 84 mil jovens num universo de 581 mil desempregados.

Segundo um relatório da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico) divulgado na quarta-feira, o desemprego entre os mais novos vai atingir os 18% em 2011 e os 17% em 2012 na OCDE, ou seja, mais do dobro da taxa de desemprego total (o desemprego afectava 8,6% de jovens e adultos em Outubro de 2010). Na Europa, a taxa de desemprego jovem será ainda mais elevada: pode chegar aos 21% em 2011 e aproximar-se dos 20% em 2012.

Um estudo do Eurostat já revelava que em Setembro 19,9% dos jovens com menos de 25 anos e em condições para trabalhar não tinham emprego: 84 mil jovens num universo de 581 mil desempregados (jovens e adultos).

Esta situação tem acompanhado a escalada da taxa de desemprego total e agravou-se com a crise económica. A geração dos 15 aos 24 anos é a mais penalizada pela falta de criação de emprego e pela precariedade laboral. Desde que a crise começou, mais de 3,5 milhões de jovens ficaram desempregados na área da OCDE. A organização não duvida que "os jovens têm sofrido de forma desproporcionada com as perdas de emprego durante a crise económica global", cita o jornal I, e sublinha que estes números do desemprego não mostram as reais dificuldades dos mais novos. Os números reais dos inactivos não são contabilizáveis.

"Muitos dos que deixaram os sistemas de ensino nem sequer aparecem nas estatísticas do mercado de trabalho", adianta o relatório.

Pelo menos 16,7 milhões de jovens dos 26 países desenvolvidos que integram a organização não estudam, não trabalham nem têm qualquer formação profissional. Entre esses, enquanto 6,7 milhões estão desempregados, 10 milhões estão completamente inactivos e já deixaram de procurar emprego."



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